Eu cresci em uma família de arquitetos e designers, e por essa razão tive acesso muito cedo a diferentes tipos de arte, materiais e medias.
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Meu primeiros trabalhos, por volta dos 10 anos de idade, traziam carvão sobre papel, pirogravura e pintura à óleo sobre eucatex, num estilo mais clássico.
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Mas sempre ouvi que a arte nunca ia pagar minhas contas, então fui exercer minha criatividade em outros mundos paralelos, como o da tecnologia. A essa altura a arte pra mim era só uma forma de descrever o belo.
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Em 2011 ela começou a ter um novo sentido pra mim, uma busca de mim mesmo, e foi aí que comecei os meus primeiros traços contemporâneos.
Foi nesse ano que surgiu o primeiro ensaio da série "Les Jardins" : "Os invertebrados".
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O nascimento do meu filho Luca, assim como alguns cenários particulares em que me vi inserida, me motivaram a usar a arte como ferramenta para fomentar a construção de um mundo mais equilibrado. Nesse momento senti a necessidade de incorporar elementos reciclados e temas sociais.
Não classificaria meu trabalho como sustentável ou ecológico, mas como um apelo ao equilibrio neste mundo de dualidades.
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